Edelvan Carlos de Oliveira[1]
Os avanços tecnológicos, as mudanças sociais, econômicas e políticas, apontam para a necessidade de transformação na postura do educador enquanto agente de formação de cidadãos. Diante dessas mudanças, a escola tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento da aprendizagem e formação do cidadão. As mudanças geram conseqüências afetando a estrutura social, econômica e cultural organizacionais, causando também, sérios impactos sobre o ser humano, que busca no trabalho formas efetiva de auto-realização crescimento, e sobrevivência.
A partir dos avanços tecnológicos percebe-se que ocorreu uma aceleração no processo de globalização, visto que as tecnologias de informação e comunicação permitem a veiculação de informações e contatos numa grande velocidade, e ainda de forma simultânea, transpondo barreiras, quebrando distâncias e paradigmas sociais, culturais e econômicos.
A escola tem um importante papel nesse processo de aprendizagem e utilização dos recursos tecnológicos disponibilizados nessa nova sociedade que surge trazendo exigências para novas formações sociais e profissionais.
Dessa forma, de acordo com Behhrens (2011, p.15):
A Educação, em todos os níveis de ensino e de modalidades, ainda mantém uma forte impregnação do pensamento conservador newtoniano-cartesiano, demorando a absolver as mudanças geradas pela Revolução Tecnológica. Grande número de professores apresenta a tecnologia como a utilização da técnica pela técnica, na busca da eficiência e da eficácia, das verdades absolutas e inquestionáveis e das evidências concretas.
As contribuições da tecnologia educacional e dos avanços da comunicação aplicados à educação constituem-se em ferramentas fundamentais para a diversificação e o enriquecimento dos processos de aprendizagem, tanto para os educadores, quanto para os educandos, influenciando ainda no alcance e na extensão quantitativa das oportunidades educacionais.
Oliveira (2001, p. 61), afirma que:
No decorrer dos anos 90 o debate sobre educação e desenvolvimento esteve pautado pela exigência de responder ao padrão de qualificação emergente no contexto de reestruturação produtiva e de globalização da economia, ocupando lugar de destaque nas políticas educacionais.
Nesse sentido, é necessário que a escola promova momentos de reflexão e que se busque estratégias de organização para que o processo de formação possa ser efetivo, contextualizado com a realidade vivenciada sem perdas, no preparo profissional e humano.
REFERÊNCIAS
BEHRENS, Marilda Aparecida. Tecnologia Interativa a serviço da aprendizagem. CADERNO DE TEXTOS: Pòs-Graduação em Aprendizagem e Autoria na EducaçãoInfantil e Ensino Fundamental. pp. 14-20:UEMA/Porto Franco-MA, 2011.
OLIVEIRA, R. Informática Educativa: dos planos e discursos à sala de aula Campinas – SP: Papirus, 2001
[1] Graduado em Matemática pela Universidade Estadual do maranhão UEMA. Pós-graduando em Aprendizagem e Autoria na Educação Infantil e Ensino Fundamental pela UEMA/Porto Franco-MA. Professor no Ensino Fundamental na U.I.Arthur Milhomem.
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